Se não for atropelado por crises econômicas internacionais e nem se render a tentações golpistas por um terceiro mandato, Lula corre o risco de se consagrar como o maior presidente da República da história do Brasil. É o que indicam os aferidores de popularidade. A cada pesquisa que vem à tona, surpreendemo-nos com a generosidade dos números em favor de Lula. E nada o afeta. No Rio, por exemplo, a crise da dengue vitimou autoridades municipais e estaduais, mas não arranhou o presidente.
Muitos tentam entender o fenômeno Lula. Há os que destacam os seus predicados pessoais, o carisma, a intuição, a sensibilidade etc. Outros preferem se amparar na sua mítica simbologia de nordestino pobre, líder operário e, finalmente, político consagrado. Ou seja, na trajetória de homem do povo que deu certo, de gente predestinada que saiu do ventre da fome para as mesas fartas dos palácios do mundo.
Lula teve a competência de fluir nesse ambiente de bonança. E teve ainda o dom de flutuar quando das ocasiões adversas. A rigor, nada lhe tisnou, com exceção parcial da crise do mensalão em seus primórdios. Mesmo esta ele acabou se desassociando. E olha que gente do seu partido e do seu governo meteu-se em encrencas de primeira grandeza. Nada contaminou o presidente, contudo. Certamente que, além da sua biografia e da sua capacidade de comunicação, a excelente maré econômica também o ajudou a sobreviver nesses terrenos pantanosos.
Faltam mais de dois anos e meio para Lula encerrar o seu mandato. Isto é, ainda falta muito tempo para avaliações mais definitivas. Muita coisa de bom e de ruim pode acontecer. O mundo está sob a ameaça de um boom inflacionário, pela escassez de alimentos. O problema energético encontra-se em pauta e o preço do petróleo dispara. O fantasma da bolha imobiliária nos Estados Unidos ainda não se dissipou totalmente. Ou seja, os sobressaltos estão no ar.
Em suma, a popularidade de Lula está em um patamar elevado. Há a possibilidade de uma crise vir a debilitá-lo, mas também nada indica, por ora, que isso irá ocorrer. Ou seja, nesse cenário de calmaria internacional e doméstica, a popularidade de Lula poderá inclusive aumentar.
Só o tempo permitirá um veredicto final sobre o duplo governo Lula. Uma coisa, porém, podemos constatar: o lulismo já entrou para a história – e pela porta da frente.
Muitos tentam entender o fenômeno Lula. Há os que destacam os seus predicados pessoais, o carisma, a intuição, a sensibilidade etc. Outros preferem se amparar na sua mítica simbologia de nordestino pobre, líder operário e, finalmente, político consagrado. Ou seja, na trajetória de homem do povo que deu certo, de gente predestinada que saiu do ventre da fome para as mesas fartas dos palácios do mundo.
Lula teve a competência de fluir nesse ambiente de bonança. E teve ainda o dom de flutuar quando das ocasiões adversas. A rigor, nada lhe tisnou, com exceção parcial da crise do mensalão em seus primórdios. Mesmo esta ele acabou se desassociando. E olha que gente do seu partido e do seu governo meteu-se em encrencas de primeira grandeza. Nada contaminou o presidente, contudo. Certamente que, além da sua biografia e da sua capacidade de comunicação, a excelente maré econômica também o ajudou a sobreviver nesses terrenos pantanosos.
Faltam mais de dois anos e meio para Lula encerrar o seu mandato. Isto é, ainda falta muito tempo para avaliações mais definitivas. Muita coisa de bom e de ruim pode acontecer. O mundo está sob a ameaça de um boom inflacionário, pela escassez de alimentos. O problema energético encontra-se em pauta e o preço do petróleo dispara. O fantasma da bolha imobiliária nos Estados Unidos ainda não se dissipou totalmente. Ou seja, os sobressaltos estão no ar.
Em suma, a popularidade de Lula está em um patamar elevado. Há a possibilidade de uma crise vir a debilitá-lo, mas também nada indica, por ora, que isso irá ocorrer. Ou seja, nesse cenário de calmaria internacional e doméstica, a popularidade de Lula poderá inclusive aumentar.
Só o tempo permitirá um veredicto final sobre o duplo governo Lula. Uma coisa, porém, podemos constatar: o lulismo já entrou para a história – e pela porta da frente.
Fonte: Hudson Carvalho - Revista Enfoque Gospel
Nenhum comentário:
Postar um comentário