A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) fez o lançamento esta semana da Campanha da Fraternidade 2012, que trouxe o tema: “Que a saúde seja difundida sobre a terra”.
Os problemas enfrentados pelo SUS são debatidos minuciosamente nas conferencia municipais, estaduais e nacionais de saúde. Note que os problemas são debatidos na ponta do sistema (municípios), cujas propostas vão para o estado que debate novamente com os representantes dos municípios e envia as proposta para a conferência nacional. Desta forma, torna-se perceptível que ao longo dessas duas décadas de existência, vários debates ocorreram em torno da situação do Sistema Único de Saúde.
Qualquer pessoa em perfeito juízo vai perceber que falta investimentos no setor saúde. Que os pífios investimentos realizados pelo governo têm levado a uma gradativa degradação dos serviços prestados: filas, falta de vagas, falta de especialidade médica, demora em realizar exames básicos e elementares.
O governo disfarça que não sabe onde se encontra o problema, prometeu diminuir a carga tributária e agora não sabe como levantar tantos bilhões para melhorar o sistema sem criar novos impostos.
Nesse contexto, campanha da fraternidade promoverá um amplo debate nacional, sendo na prática uma cutucada no governo e nos gestores quanto a precária assistência que tem sido proporcionada aos usuários, suprimindo da população carente a garantia de um dos direitos elementares
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